Home | Termos de Uso | Site Ético | Política Privacidade | Cadastra-se  
-
 QUEM SOMOS
 ENXAQUECA
 HISTÓRICO
 FISIOPATOLOGIA
 PROFILAXIA
 TRATAMENTO
 OUTRAS CEFALÉIAS
 OUTRAS DOENÇAS
 DÉFICIT DE ATENÇÃO
 IMPACTO NA VIDA
 DOR INSPIRA ARTE
 FAÇA O TESTE
 DÚVIDAS
 ENTREVISTA
 ESPECIALISTAS
 
 DIÁRIO
 SITES DE INTERESSE
 ANÁLISE DE LIVRO
 DICAS DE LIVROS
 EVENTOS
 RECOMENDE-NOS
 FALE CONOSCO

sangue
Nós aderimos aos princípios da charte HONcode da Fondation HON
DESENVOLVIMENTO
Felipe Rodrigues

n

OUTRAS CEFALÉIAS NÃO ASSOCIADAS A LESÃO ESTRUTURAL INTRACRANIANA

As assim chamadas Cefaléias Primárias, sendo as principais minuciosamente descritas no livro”Cefaléias Primárias:Aspectos Clínicos e Terapêuticos”, são as Migrâneas, a Cefaléia do Tipo Tensional, a Cefaléia em Salvas e Hemicrania Paroxística Crônica, a Cefaléia por Compressão Externa, a Cefaléia por Estímulo Frio, a Cefaléia Benigna da Tosse, a Cefaléia Benigna do Esforço, a Cefaléia Associada à Atividade Sexual (ver Classificação das Cefaléias em anexo).
Também fazendo parte dos diferentes tipos de cefaléias primárias, vamos ressaltar em síntese a Cefaléia Idiopática em Facada, sendo conhecida na literatura médica como Jabs and Jolts Syndrome (Síndromes das Pontadas e Sobressaltos, descrita por Sjaastad) e Icepick-like pain ( Cefaléia do Furador de Gelo, descrita por Raskin) que, de acordo com a Classificação das Cefaléias, ficou denominada “Cefaléia Idiopática em Facada”.
Trata-se de uma cefaléia que se caracteriza por dores agudas em pontadas, de apresentação episódica e de curtíssima duração ( de 1 a 10 segundos). O episódio de dor pode ser único ou ocorrer em sucessão, reaparecendo em intervalos de horas a dias.
Na maioria das vezes, os pacientes que apresentam esse tipo de cefaléia são portadores de enxaqueca ou migrânea.
A dor localiza-se mais freqüentemente no ramo oftálmico do trigêmeo, mais pode acometer outros locais do crânio.
Exames complementares não fazem o diagnóstico, sendo que esse invariavelmente é feito pela característica diferenciada da dor.
Esse tipo de dor foi descrita por Raffaelli Jr. e col, assim:
“ Trata-se de uma dor caracterizada por pontadas súbitas e fortes no crânio, com duração de segundos, mas que obrigam o paciente a movimentar a cabeça no sentido contrário ao da dor, como em um sobressalto”.
Quanto ao diagnóstico diferencial, deve-se levar em consideração as neuralgias do trigêmeo e do nervo occiptal e também as lesões do tegumento ou do osso subjacente a àrea dolorida.
Essa forma de cefaléia responde favoravelmente a um determinado antiinflamatório denominado indometacina.
A indometacina é um antiinflamatório não-esteróide, cujo mecanismo de ação se faz por meio da inibição da síntese das prostaglandinas e tem sua indicação no tratamento da Cefaléia Idiopática em Facadas. Vários efeitos colaterais têm sido assinalados em mais de um terço dos pacientes, destacando-se dor epigástrica, náuseas e vômitos, cólicas abdominais e diarréia, anorexia, hemorragia gastrointestinais e reativação de úlcera gástrica, tonturas e vertigens. Como as demais drogas que inibem a prostaglandina-sintetase, não deve ser usa da no último trimestre da gravidez, pois pode induzir inércia uterina ou fechamento prematuro do canal arterial.
A dose necessária está situada entre 25 e 75mg de indometacina ao dia, devendo o tratamento ser mantido por curto prazo o que diminui o risco de aparecimento de reações adversas de maior gravidade.Segundo estudos recentes, os inibidores seletivos da enzima Cox-2(Rofecoxib 50mg ao dia),(Celecoxib 400mg ao dia) e também o uso de antiepiléptico como a Gabapentina(800mg ao dia), demonstraram serem eficazes, portanto podem ser novas opções d e tratamento para a Cefaléia Idiopática em Facada.
Considerando a classificação apresentada no início, passaremos a seguir a descrever as outras cefaléias não associadas à lesão estrutural intracraniana.
Estas cefaléias partilham a característica de serem desencadeadas por estímulos físicos e pela resposta favorável à indometacina. Muitas delas têm relação com a enxaqueca e também podem responder à terapia desta afecção.
A fisiopatologia destas cefaléias ainda é desconhecida. E segundo Rasmussen e Olesen ( 1992) estas classes de cefaléias são relativamente comuns, portanto, devem fazer parte dos conhecimentos do neurologista e do clínico, pois estarão sujeitos a examinar alguns novos casos todo ano. Lembrando que ao contrário das demais cefaléias primárias, o diagnóstico destas só pode ser realizado após descartadas causas secundárias através de investigação apropriada.
Cefaléia por compressão externa
Trata-se de uma cefaléia localizada nas áreas cujos nervos cutâneos estão sendo submetidos à pressão contínua, por exemplo, uma faixa em torno da cabeça ou um chapéu apertado. Esta cefaléia não esta associada a doença orgânica craniana ou extracraniana, sendo mais comum em pacientes enxaquecosos ou migranosos. O ato de evitar fatores desencadeantes é geralmente suficiente para evitar o aprecimento desta dor, ato este que se constitui na única medida terapêuti ca necessária!

Cefaléia por estímulo frio

Trata-se de Cefaléias desencadeadas por exposição ao frio ou à ingestão de substâncias frias. A SIC ( Sociedade internacional de Cefaléia) classifica da seguinte maneira essas cefaléias:
a)Cefaléia por aplicação externa de estímulo frio:
Desencadeada quando a cabeça é exposta a um ambiente de baixa temperatura (menos 0º),manifesta-se por uma dor bilateral, contínua e que varia de intensidade dependendo da duração da exposição ao estímulo frio. O retorno as condições de normalidade térmica ou evitando exposição ao frio, são medidas suficientes para a resolução do quadro clínico.
b) Cefaléia por ingestão de estímulo frio:
Desencadeada quando da passag em de material gelado, sólido ou líquido, pelo palato ou pela parede posterior da faringe. Manifesta-se por dor intensa, aguda , de curta duração ( menos de cinco min.) com localização na região frontal. Esta cefaléia é prevenida ao evitar os fatores desencadeantes, ou seja, a ingestão rápida de alimentos ou líquidos gelados.
Cefaléia Benigna da Tosse
Caracteriza-se por ser uma cefaléia de início súbito, intensa, bilateral e de curtíssima duração ( menos de um min.) e que é precipitada pela tosse.
Foi Symonds, em 1956, que mostrou que tratava-se de uma cefaléia primária, portanto, de natureza benigna não relacionada a patologia intracraniana.
Usualmente é referida na região occipital, de onde se irradiaria para as demais regiões do crânio. Náuseas podem estar presentes. Em alguns pacientes o quadro clínico tem início após uma infecção do trato respiratório, seguida de muita tosse. Atinge geralmente homens de meia idade.
O diagnóstico diferencial se faz através de neuroimagem para descartar patologias estruturais, por exemplo, processos expansivos da fossa craniana posterior, cistos de tronco cerebral, impressão basilar ou malformação de Arnold-Chiari.
O tratamento da cefaléia benigna da tosse consiste na administração de Indometacina, na dose de 50mg, três vezes ao dia. Em alguns casos o uso de Naproxeno, 550mg, duas vezes ao dia, também foi descrito como efic az.
Cefaléia benigna do esforço
Trata-se de uma cefaléia precipitada por qualquer forma de exercício físico, tem caráter pulsátil, início súbito, intensidade moderada a severa com distribuição difusa, embora possa ser predominantemente occipital. Duração de cinco minutos a 24 horas e pode vir acompanhada de náuseas e excepcionalmente de vômitos. Ocorre na vigência de atividades físicas prolongadas ou logo após o término das mesmas.
É prevenida evitando exercícios físicos em climas quentes ou em altitudes elevadas. E não está associada a qualquer distúrbio sistêmico e nem com patologia estrutural extracraniana ou intracraniana.
O diagnóstico depende unicamente da história clínica e o diagnóstico diferencial implica em descartar causas secundárias, por exemplo: hemorragia subaracnóidea e feocromocitoma.
Os tratamentos preconizados e descritos como efetivos são:
1. Indometacina, 25 à 150mg por dia.
2. Propanolol, 40mg, cerca de 30 à 60 minutos antes do início do exercício físico.
3. Metisergida, 1 a 2mg, na noite que precede o dia da atividade programada ( Deve-se estar atento aos efeitos colaterais dessa droga)

Cefaléia associada à atividade sexual

Esta cefaléia pode ocorrer durante, ou logo após, um intercurso sexual. A dor costuma desaparecer após a interrupção ou o término do coito, embora ela possa ocorrer no pós-coito. É mais freqüente no sexo masculino, mas pode ocorrer em qualquer fase da vida sexual do indivíduo.
São descritas três formas distintas de cefaléia associada à atividade sexual:
a) Cefaléia tipo peso: Caracteriza-se por uma dor em peso na cabeça, de localização occipital, de intensidade moderada e que pode tornar-se severa à medida que aumenta a excitação sexual.
O nível de contração da musculatura cervical e do escalo tem sido fatores desencadeantes da dor
Não há tratamento específico. Deve-se orientar o paciente, se na ocorrência de dor, interromper o ato sexual e procurar relaxar a musculatura, isto é suficiente para o alívio da dor.

b) Cefaléia do tipo explosivo: Caracteriza-se por uma dor de início súbito, intensa, de loclização occipital, de caráter explosivo, que ocorre no momento do orgasmo.
A duração é em geral de minutos, mas pode persistir por até 24 horas. É a forma mais freqüente, representa 70% dos casos e parece estar relacionada com o aumento de pressão arterial que eventualmente ocorre durante o orgasmo.
O diagnóstico diferencial é importante para descartar hemorragia subaracnóidea por rupt ura de aneurisma ou malformações arteriovenosas. Nos casos em que há suspeita, a realização de punção liquórica, tomografia computadorizada e angiografia cerebral estão indicadas para detectar eventuais sangramentos.
Deve-se orientar o paciente para interromper o ato sexual tão logo surja a dor. E os tratamentos propostos são:
1. Indometacina, 25mg, três vezes ao dia.
2. Propanolol, 40 à 120mg, ao dia.
3. Tatarato de Ergotamina, 1 à 2mg, duas horas antes do intercurso sexual.

c) Cefaléia do tipo postural: Caracteriza-se por uma dor que se instala após o coito, é subocciptal, em peso, de intensidade moderada ou severa, que se acentua com a posição ortostática. O quadro de algia craniana é semelhante ao encontrado na hipotensão liquórica. Presume-se ser causada por fístulas liquóricas espôntaneas que poderiam ocorrer durante o ato sexual.
O tratamento preconizado é o mesmo indicado para cefaléia pós-punção lombar, ou seja, repouso em decúbito dorsal e h idratação abundante, são medidas consideradas eficazes para resolução da algia craniana.

Nova Classificação de Cefaléias

The International Classification of Headache Disorders-2a Edition
Cephalalgia-volume 24-supplement 1-2004
Organizado pelo Subcomitê de Classificação de Cefaléias
da Sociedade Internacional de Cefaléia

Diagnóstico:CID-10-(Classificação Internacional de Doenças)- código etiológico para moléstias com cefaléia secundária.
[G43] Migrânea *
1.1 [G43.0] Migrânea sem aura
1.2 [G43.1] Migrânea com aura
1.2.1 [G43.10] Aura típica com cefaléia migranosa
1.2.2 [G43.10] Aura típica com cefaléia não migranosa
1.2.3 [G43.104] Aura típica sem cefaléia
1.2.4 [G43.105] Migrânea hemiplégica familiar (MHF)
1.2.5 [G43.105] Migrânea hemiplégica esporádica
1.2.6 [G43.103] Migrânea do tipo basilar
1.3 [G43.82] Síndromes periódicos da infância comumente precursores de migrânea
1.3.1 [G43.82] Vômitos cíclicos
1.3.2 [G43.820] Migrânea abdominal
1.3.3 [G43.821] Vertigem paroxística benigna da infância
1.4 [G43.81] Migrânea retiniana
1.5 [G43.3] Complicações da migrânea
1.5.1 [G43.3] Migrânea crônica
1.5.2 [G43.2] Estado de mal migranoso
1.5.3 [G43.3] Aura persistente sem infarto
1.5.4 [G43.3] Infarto migranoso
1.5.5 [G43.3] +[G40.x ou G41.x]
1.Convulsões deflagradas por migrânea
1.6 [G43.83] Provável migrânea
1.6.1 [G43.83] Provável migrânea sem aura
1.6.2 [G43.83] Provável migrânea com aura
1.6.5 [G43.83] Provável migrânea crônica
2. [G44.2] Cefaléia do tipo tensional (CTT)
2.1 [G44.2] Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente
2.1.1 [G44.20] Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente associada a hiperalgesia pericraniana
2.1.2 [G44.21] Cefaléia do tipo tensional episódica infreqüente não associada a hiperalgesia pericraniana
2.2 [G44.2] Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente
2.2.1 [G44.20] Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente associada a hiperalgesia pericraniana
2.2.2 [G44.21] Cefaléia do tipo tensional episódica freqüente não associada a hiperalgesia pericraniana
2.3 [G44.2] Cefaléia do tipo tensional crônica
2.3.1 [G44.22] Cefaléia do tipo tensional crônica associada a hiperalgesia pericraniana
2.3.2 [G44.23] Cefaléia do tipo tensional crônica não associada a hiperalgesia pericraniana
2.4 [G44.28] Provável cefaléia do tipo tensional
2.4.1 [G44.28] Provável cefaléia do tipo tensional episódica não freqüente
2.4.2 [G44.28] Provável cefaléia do tipo tensional episódica freqüente
2.4.3 [G44.28] Provável cefaléia do tipo tensional crônica
3. [G44.0] Cefaléias em salvas e outras cefalalgias autonômico-trigeminais
3.1 [G44.0] Cefaléias em salvas
3.1.1 [G44.01] Cefaléia em salvas episódica
3.1.2 [G44.02] Cefaléia em salvas crônica
3.2 [G44.03] Hemicrania paroxística
3.2.1 [G44.03] Hemicrania paroxística episódica
3.2.2 [G44.03] Hemicrania paroxística crônica (HPC)
3.3 [G44.08] Cefaléia breve, unilateral, neuralgiforme com injeção conjuntival e lacrimejamento (SUNCT)
3.4 [G44.08] Provável cefaléia autonômico-trigeminal
3.4.1 [G44.08] Provável cefaléia em salvas
1 O código adicional especifica o tipo de crise. * Migrânea é termo de origem grego-latino e tem sido preferido ao termo de origem árabe, seu sinônimo, enxaqueca
3.4.2 [G44.08] Provável hemicrania paroxística
3.4.3 [G44.08] Provável SUNCT
4. [G44.80] Outras cefaléias primárias
4.1 [G44.800] Cefaléia primária em pontada
4.2 [G44.803] Cefaléia primária da tosse
4.3 [G44.804] Cefaléia primária do esforço
4.4 [G44.805] Cefaléia primária associada à atividade sexual
4.4.1 [G44.805] Cefaléia pré-orgásmica
4.4.2 [G44.805] Cefaléia orgásmica
4.5 [G44.80] Cefaléia hípnica
4.6 [G44.80] Cefaléia primária tonitruante
4.7 [G44.80] Hemicrania continua
4.8 [G44.2] Cefaléia diária persistente de início súbito (CDPIS)
5. [G44.88] Cefaléia atribuída a trauma craniano e/ou cervical
5.1 [G44.880] Cefaléia pós-traumática aguda
5.1.1 [G44.880] Cefaléia pós-traumática aguda atribuída à lesão cefálica moderada ou grave [S06]
5.1.2 [G44.880] Cefaléia pós-traumática aguda atribuída à lesão cefálica leve (S09.9]
5.2 [G44.3] Cefaléia pós-traumática crônica
5.2.1 [G44.30] Cefaléia pós-traumática crônica atribuída à lesão cefálica moderada ou grave [S06]
5.2.2 [G44.31] Cefaléia pós-traumática crônica atribuída à lesão cefálica leve[S09.9]
5.3 [G44.841] Cefaléia aguda atribuída à trauma em chicotada [S13.4]
5.4 [G44.841] Cefaléia crônica atribuída à trauma em chicotada [S13.4]
5.5 [G44.88] Cefaléia atribuída à hematoma intracraniano traumático
5.5.1 [G44.88] Cefaléia atribuída à hematoma epidural [S06.4]
5.5.2 [G44.88] Cefaléia atribuída à hematoma subdural [S06.5]
5.6 [G44.88] Cefaléia atribuída a outros traumas cranianos e/ou cervicais [S06]
5.6.1 [G44.88] Cefaléia aguda atribuída a outros traumas cranianos e/ou cervicais[S06]
5.6.2 [G44.88] Cefaléia crônica atribuída a outros traumas cranianos e/ou cervicais[S06]
5.7 [G44.88] Cefaléia pós-craniotomia
5.7.1 [G44.880] Cefaléia aguda pós-craniotomia
5.7.2 [G44.30] Cefaléia crônica pós-craniotomia
6. [G44.81] Cefaléia atribuída à moléstia vascular craniana ou cervical
6.1 [G44.810] Cefaléia atribuída à acidente vascular encefálico isquêmico ou ataque isquêmico transitório
6.1.1 [G44.810] Cefaléia atribuída à acidente vascular encefálico isquêmico (infarto cerebral) [I63]
6.1.2 [G44.810] Cefaléia atribuída à ataque isquêmico transitório (AIT) [G45]
6.2 [G44.810] Cefaléia atribuída à hemorragia intracraniana não-traumática [I62]
6.2.1 [G44.810] Cefaléia atribuída à hemorragia intracerebral [I61]
6.2.2 [G44.810] Cefaléia atribuída à hemorragia subaracnoidea (HSA) [I60]
6.3 [G44.811] Cefaléia atribuída à malformação vascular não rota [Q28]
6.3.1 [G44.811] Cefaléia atribuída a aneurisma sacular [Q28.3]
6.3.2 [G44.811] Cefaléia atribuída à malformação artério-venosa (MAV) [Q28.2]
6.3.3 [G44.811] Cefaléia atribuída à fístula artério-venosa dural [I67.1]
6.3.4 [G44.811] Cefaléia atribuída à angioma cavernoso [D18.0]
6.3.5 [G44.811] Cefaléia atribuída à angiomatose encéfalo-trigeminal ou leptomeníngea (Síndrome de Sturge-Weber) [Q85.8]
6.4 [G44.812] Cefaléia atribuída a arterite [M31]
6.4.1 [G44.812] Cefaléia atribuída à arterite de células gigantes (ACG) [M31.6]
6.4.2 [G44.812] Cefaléia atribuída à angeíte primária do sistema nervoso central (SNC) [I67.7]
6.4.3 [G44.812] Cefaléia atribuída à angeíte secundária do sistema nervoso central (SNC) [I68.2]
6.5 [G44.810] Dor de artéria carótida ou vertebral [I63.0, I63.2, I65.0, I65.2 ou I67.0]
6.5.1 [G44.810] Cefaléia ou dor facial ou cervical atribuída à dissecção arterial [I67.0]
6.5.2 [G44.814] Cefaléia pós-endarterectomia [I97.8]
6.5.3 [G44.810] Cefaléia da angioplastia de carótida
6.5.4 [G44.810] Cefaléia atribuída a procedimentos endovasculares intracranianos
6.5.5 [G44.810] Cefaléia de angiografia
6.6 [G44.810] Cefaléia atribuída à trombose venosa cerebral (TVC) [I63.6]
6.7 [G44.81] Cefaléia atribuída à outra moléstia vascular intracraniano
6.7.1 [G44.81] Arteriopatia autossômica dominante cerebral com infartos subcorticais e leucoencefalopatia (CADASIL) [I67.8]
6.7.2 [G44.81] Encefalopatia mitocondrial, acidose láctica e episódios semelhantes a acidente vascular encefálico (MELAS) [G31.81]
6.7.3 [G44.81] Cefaléia atribuída à angiopatia benigna do sistema nervoso central [I99]
6.7.4 [G44.81] Cefaléia atribuída à apoplexia hipofisária [E23.6]
7. [G44.82] Cefaléia atribuída à moléstia intracraniana não vascular
7.1 [G44.820] Cefaléia atribuída à hipertensão liquórica
7.1.1 [G44.820] Cefaléia atribuída à hipertensão intracraniana idiopática (HICI)[G93.2][G93.2]
7.1.2 [G44.820] Cefaléia atribuída à hipertensão intracraniana secundária a causas metabólicas, tóxicas ou hormonais
7.1.3 [G44.820] Cefaléia atribuída a hipertensão intracraniana secundária a hidrocefalia [G91.8]
7.2 [G44.820] Cefaléia atribuída a hipotensão liquórica
7.2.1 [G44.820] Cefaléia pós-punção liquórica [G97.0]
7.2.2 [G44.820] Cefaléia por fístula liquórica[G96.0]
7.2.3 [G44.820] Cefaléia atribuída à hipotensão liquórica espontânea (ou idiopática)
7.3 [G44.82] Cefaléia atribuída à moléstia inflamatória não infecciosa
7.3.1 [G44.823] Cefaléia atribuída à neurosarcoidose [D86.8]
7.3.2 [G44.823] Cefaléia atribuída à meningite asséptica (não infecciosa) [codificar para especificar a etiologia]
7.3.3 [G44.823] Cefaléia atribuída à outra moléstia inflamatória não infecciosa [codificar para especificar a etiologia]
7.3.4 [G44.82] Cefaléia atribuída à hipofisite linfocítica [E23.6]
7.4 [G44.822] Cefaléia atribuída a neoplasia intracraniana [C00-D48]
7.4.1 [G44.822] Cefaléia atribuída à hipertensão intracraniana ou hidrocefalia causada por neoplasia [codificar para especificar a neoplasia]
7.4.2 [G44.822] Cefaléia atribuída diretamente a neoplasia [codificar para especificar a neoplasia]
7.4.3 [G44.822] Cefaléia atribuída à meningite carcinomatosa [C79.3]
7.4.4 [G44.822] Cefaléia atribuída à hiper- ou hipossecreção hipotalâmica ou hipofisária [E23.0]
7.5 [G44.824] Cefaléia atribuída à injeção intratecal [G97.8]
7.6 [G44.82] Cefaléia atribuída à crise epiléptica [G40.x ou G41.x para especificar o tipo de crise]
7.6.1 [G44.82] Hemicrania epiléptica [G40.x ou G41.x para especificar o tipo de crise]
7.6.2 [G44.82] Cefaléia pós-crise epileptiforme [G40.x ou G41.x para especificar o tipo de crise]
7.7 [G44.82] Cefaléia atribuída à malformação de Chiari tipo I (CM1) [Q07.0]
7.8 [G44.82] Síndrome de cefaléia e déficits neurológicos transitórios com linfocitose liquórica (CDNTLL)
7.9 [G44.82] Cefaléia atribuída a outra moléstia intracraniana não vascular
8. [G44.4 ou G44.83]Cefaléia atribuída a substância2 ou sua retirada
8.1 [G44.40] Cefaléia induzida por uso ou exposição aguda de substância
8.1.1 [G44.400] Cefaléia induzida por doadores de óxido nítrico (NO) [X44]
8.1.1.1 [G44.400] Cefaléia induzida por doadores de NO, imediata [X44]
8.1.1.2 [G44.400] Cefaléia induzida por doadores de NO, tardia [X44]
8.1.2 [G44.40] Cefaléia induzida por inibidor de fosfodiesterase (IFD) [X44]
8.1.3 [G44.402] Cefaléia induzida por monóxido de carbono [X47]
8.1.4 [G44.83] Cefaléia induzida por álcool [F10]
8.1.4.1 [G44.83] Cefaléia induzida por álcool, imediata [F10]
8.1.4.2 [G44.83] Cefaléia induzida por álcool, tardia [F10]
8.1.5 [G44.4] Cefaléia induzida por componentes alimentares e aditivos
8.1.5.1 [G44.401] Cefaléia induzida por glutamato monossódico [X44]
8.1.6 [G44.83] Cefaléia induzida por cocaína [F14]
8.1.7 [G44.83] Cefaléia induzida por cannabis [F12]
8.1.8 [G44.40] Cefaléia induzida por histamina [X44]
8.1.8.1 [G44.40] Cefaléia induzida por histamina, imediata[X44]
8.1.8.2 [G44.40] Cefaléia induzida por histamina, tardia[X44]
8.1.9 [G44.40] Cefaléia induzida por peptídeo relacionado ao gene da calcitonina(CGRP) [X44]
8.1.9.1 [G44.40] Cefaléia induzida por CGRP imediata [X44]
8.1.9.2 [G44.40] Cefaléia induzida por CGRP tardia [X44]
8.1.10 [G44.41] Cefaléia como evento adverso atribuído a medicação de uso agudo usada para outras indicações [codificar para especificar a substância]
8.1.11 [G44.4 ou G44.83]Cefaléia atribuída ao uso ou exposição aguda a outra substância [codificar para especificar a substância]
8.2 [G44.41 ou G44.83] Cefaléia por uso excessivo de medicação (CUEM)
8.2.1 [G44.411] Cefaléia por uso excessivo de ergotamina [Y52.5]
8.2.2 [G44.41] Cefaléia por uso excessivo de triptanos
8.2.3 [G44.410] Cefaléia por uso excessivo de analgésico [F55.2]
8.2.4 [G44.83] Cefaléia por uso excessivo de opióide [F11.2]
8.2.5 [G44.410] Cefaléia por uso excessivo de combinação de medicamentos [F55.2]
8.2.6 [G44.410] Cefaléia atribuída ao uso excessivo de outro medicamento [codificar para especificar a substância]
8.2.7 [G44.41 ou G44.83)Cefaléia por uso excessivo de medicação provável [codificar para especificar a substância]
2 No CID-10, as substâncias estão classificadas conforme a presença ou ausência da propriedade de produzir dependência. Cefaléias associadas a substâncias psicoativas (que produzem dependência) estão classificadasem G44.83 com um código adicional para indicar a natureza do distúrbio relacionado ao uso da substância:por exemplo, intoxicação (F1x.0), dependência (F1x.2), retirada (F1x.3), etc. O 3° grafo-elemento pode serusado para indicar a substância específica envolvida:por exemplo, F10 para álcool, F15 para cafeína, etc.Abuso de substâncias que não produzem dependência está classificado em F55, com um 4° grafo-elementopara indicar a substância : por exemplo, F55.2 abuso de analgésicos. Cefaléias relacionadas a substâncias que não produzem dependência estão classificadas em G44.4.G44.83] especificar a substância]
8.3 [G44.4] Cefaléia como evento adverso atribuído a medicação crônica [codificar para especificar a substância]
8.3.1 [G44.418] Cefaléia induzida por hormônio exógeno [Y42.4]
8.4 [G44.83] Cefaléia atribuída a retirada de substância
8.4.1 [G44.83] Cefaléia por retirada de cafeína [F15.3]
8.4.2 [G44.83] Cefaléia por retirada de opióide [F11.3]
8.4.3 [G44.83] Cefaléia por retirada de estrógeno Y42.4]
8.4.4 [G44.83] Cefaléia atribuída ao uso ou exposição crônica a outra substância [codificar para especificar a substância]
9. Cefaléia atribuída a infecção
9.1 [G44.821] Cefaléia atribuída a infecção intracraniana[G00-G09]
9.1.1 [G44.821] Cefaléia atribuída a meningite bacteriana [G00.9]
9.1.2 [G44.821] Cefaléia atribuída a meningite linfocítica [G03.9]
9.1.3 [G44.821] Cefaléia atribuída a encefalite[G04.9]
9.1.4 [G44.821] Cefaléia atribuída a abscesso cerebral [G06.0]
9.1.5 [G44.821] Cefaléia atribuída a empiema subdural [G06.2]
9.2 [G44.881] Cefaléia atribuída a infecção sistêmica[A00-B97]
9.2.1 [G44.881] Cefaléia atribuída a infecção sistêmica bacteriana [codificar para especificar a etiologia]
9.2.2 [G44.881] Cefaléia atribuída a infecção sistêmica viral [codificar para especificar a etiologia]
9.2.3 [G44.881] Cefaléia atribuída a outra infecção sistêmica [codificar para especificar a etiologia]
9.3 [G44.821] Cefaléia atribuída ao HIV/AIDS [B22]
9.4 [G44.821ou G44.881]Cefaléia pós infecção crônica [codificar para especificar a etiologia]
9.4.1 [G44.821] Cefaléia pós meningite bacteriana crônica[G00.9]
10. [G44.882] Cefaléia atribuída a distúrbios da homeostase
10.1 [G44.882] Cefaléia atribuída a hipóxia e/ou hipercapnia
10.1.1 [G44.882] Cefaléia das grandes-altitudes [W94]
10.1.2 [G44.882] Cefaléia do mergulho
10.1.3 [G44.882] Cefaléia da apnéia do sono[G47.3]
10.2 [G44.882] Cefaléia da diálise [Y84.1]
10.3 [G44.813] Cefaléia atribuída a hipertensão arterial [I10]
10.3.1 [G44.813] Cefaléia atribuída a feocromocitoma [D35.0 (benigno) ou C74.1(maligno)]
10.3.2 [G44.813] Cefaléia atribuída a crise hipertensiva sem encefalopatia hipertensiva [I10]
10.3.3 [G44.813] Cefaléia atribuída a encefalopatia hipertensiva [I67.4]
10.3.4 [G44.813] Cefaléia atribuída a pré-eclâmpsia [O13-O14]
10.3.5 [G44.813] Cefaléia atribuída a eclâmpsia [O15]
10.3.6 [G44.813] Cefaléia atribuída a resposta pressórica aguda a agente exógeno [codificar para especificar a etiologia]
10.4 [G44.882] Cefaléia atribuída a hipotireoidismo [E03.9]
10.5 [G44.882] Cefaléia atribuída a jejum [T73.0]
10.6 [G44.882] Cefaléia cardíaca [codificar para especificar a etiologia]
10.7 [G44.882] Cefaléia atribuída a outro distúrbio da homeostase [codificar para especificar a etiologia]
11. [G44.84] Cefaléia ou dor facial atribuída a moléstia do crânio, pescoço, olhos,orelhas, nariz, seios da face, dentes, boca ou outras estruturas cranianas ou faciais
11.1 [G44.840] Cefaléia atribuída a moléstia do crânio [M80-M89.8]
11.2 [G44.841] Cefaléia atribuída a moléstia do pescoço [M99]
11.2.1 [G44.841] Cefaléia cervicogênica [M99]
11.2.2 [G44.842] Cefaléia atribuída a tendinite retrofaríngea [M79.8]
11.2.3 [G44.841] Cefaléia atribuída a distonia crânio-cervical [G24]
11.3 [G44.843] Cefaléia atribuída a moléstia dos olhos
11.3.1 [G44.843] Cefaléia atribuída a glaucoma agudo [H40]
11.3.2 [G44.843] Cefaléia atribuída a vícios de refração[H52]
11.3.3 [G44.843] Cefaléia atribuída a heteroforia ou heterotropia (latente ou manifesta)[H50.3-H50.5]
11.3.4 [G44.843] Cefaléia atribuída a moléstia inflamatória ocular [codificar para especificar a etiologia]
11.4 [G44.844] Cefaléia atribuída a moléstia das orelhas [H60-H95]
11.5 [G44.845] Cefaléia atribuída a rinoinusite[J01]
11.6 [G44.846] Cefaléia atribuída a moléstia dos dentes, mandíbula ou estruturas correlatas [K00-K14]
11.7 [G44.846] Cefaléia ou dor facial atribuída a moléstia da articulação têmporomandibular (ATM) [K07.6]
11.8 [G44.84] C Cefaléia ou dor facial atribuída a outra moléstia do crânio, pescoço,olhos, orelhas, nariz, seios da face, dentes, boca ou outras estruturascranianas ou faciais [codificar para especificar a etiologia]
12. [R51] Cefaléia atribuída a moléstias psiquiátricas
12.1 [R51] Cefaléia atribuída a distúrbio somatoforme [F45.0]
12.2 [R51] Cefaléia atribuída a psicose [codificar para especificar a etiologia]
13. [G44.847,G44.848 ou G44.85]
Neuralgias craniaanas e causas centrais de dor facial
13.1 [G44.847] Neuralgia trigeminal
13.1.1 [G44.847] Neuralgia trigeminal clássica [G50.00]
13.1.2 [G44.847] Neuralgia trigeminal sintomática [G53.80] + [codificar para especificar a etiologia]
13.2 [G44.847] Neuralgia glossofaríngea
13.2.1 [G44.847] Neuralgia glossofaríngea clássica [G52.10]
13.2.2 [G44.847] Neuralgia glossofaríngea sintomática [G53.830] + [codificar para especificar a etiologia]
13.3 [G44.847] Neuralgia do nervo intermédio[G51.80]
13.4 [G44.847] Neuralgia do laríngeo superior [G52.20]
13.5 [G44.847] Neuralgia naso-ciliar [G52.80]
13.6 [G44.847] Neuralgia supra-orbital [G52.80]
13.7 [G44.847] Outras neuralgias de ramos terminais [G52.80]
13.8 [G44.847] Neuralgia occipital [G52.80]
13.9 [G44.851] Síndrome pescoço-língua
13.10 [G44.801] Cefaléia por compressão extrínseca
13.11 [G44.802] Cefaléia por estímulo frio
13.11.1 [G44.8020] Cefaléia atribuída a aplicação externa de estímulo frio
13.11.2 [G44.8021] Cefaléia atribuída a ingestão ou inalação de estímulo frio
13.12 [G44.848] Dor constante causada por compressão, irritação ou distorção de nervos cranianos ou raízes cervicais por lesões estruturais [G53.8] + [codificar para especificar a etiologia]
13.13 [G44.848] Neurite óptica[H46]
13.14 [G44.848] Neuropatia ocular diabética[E10-E14]
13.15 [G44.881ou G44.847]Cefaléia ou dor facial atribuída ao herpes zoster
13.15.1 [G44.881] Cefaléia ou dor facial atribuída ao herpes zoster agudo [B02.2]
13.15.2 [G44.847] Neuralgia pós-herpética [B02.2]
13.16 [G44.850] Síndrome de Tolosa-Hunt
13.17 [G43.80] "Migrânea" oftalmoplégica
13.18 [G44.810 ou G44.847]
Causas centrais de dor facial
13.18.1 [G44.847] Anestesia dolorosa [G52.800] + [código para especificar a etiologia]
13.18.2 [G44.810] Dor central pós acidente vascular encefálico [G46.21]
13.18.3 [G44.847] Dor facial atribuída à esclerose múltipla [G35]
13.18.4 [G44.847] Dor facial idiopática persistente [G50.1]
13.18.5 [G44.847] Síndrome da boca urente [codificar para especificar a etiologia]
13.19 [G44.847] Outra neuralgia craniana ou outra dor facial centralmente mediada
[codificar para especificar a etiologia]
14. [R51] Outras cefaléias, neuralgias cranianas, dores centrais ou faciais primárias
14.1 [R51] Cefaléia não classificada em outra parte
14.2 [R51] Cefaléia não especificada
Fonte Livro: “Cefaléias Primárias: Aspectos Clínicos e Terapêuticos”.Fernando Ortiz;Edgard Raffaelli Jr e col. ( 2ª Edição). São Paulo: Editora Zeppelini, 2002.

voltar

DICA DE LIVRO
Clique aqui
........................................
Sinais e sintomas da enxaqueca
.......................................
Impacto da Enxaqueca

Um dos maiores avanços na área de saúde da última década foi o crescente consenso sobre o valor de se medir o impacto de uma moléstia na qualidade de vida relacionada à saúde.
Leia Mais
........................................
"A dor inspira a arte"
Exposição de pinturas de pacientes que sofrem de Enxaqueca, os quais buscam atráves de suas vibrantes pinceladas a expressão cruel da DOR.
Leia mais
........................................
 
FAÇA O TESTE

 

quem somos  |   site ético  |  politica de privacidade  |  cadastre-se

Última atualização: 29 de fevereirode 2012 brasil Last modified: February 29, 2012

Copyright © 2003 - 2012 www.cente.med.br. Todos os direitos reservados. All rights reserved

Buscar só sites confiáveis de saúde HONcode: